Ameaças de falta de ingressos, ficar no anel intermediário, ocupar apenas dez por cento do público, nada intimidou a Frasqueira, que deu um show no Machadão.
Ao chegar ao Machadão surpreendí-me com a presença maciça dos alvinegros, mantendo a costumeira maioria de presença no estádio. Ressalte-se o "aperto" no local da torcida do
"Mais Querido", preenchendo os lances superior e inferior, ao contrário do rival que apresentava enormes claros nas grandes arquibancadas, com presença inexpressiva nas intermediárias.
Pena que a equipe abecedista tenha entrado em campo de forma "sonolenta", inconcebível para uma "batalha" de tamanha importancia. Ao contrário, os alvi-rubros entraram "acesos" e em vinte minutos construíram um 2 x 0, explorando a fragilidade na marcação do lateral Luizinho Neto, repetindo o que fizera o Fortaleza no Frasqueirão.
Outra falha imperdoável do Mais Querido, foi conceber liberdade para Souza e Cascata, este o melhor jogador em campo. Em contra partida, Ivan e Jean sofriam implacável marcação individual.
A vantagem númerica em quase toda a partida, não foi bem explorada pelo ABC, que pouco utilizou jogadas pelos flancos, recomendável para que tem mais jogadores em campo.
Apesar de tudo, ao menor lampejo de uma possível reação, a Frasqueira "pôs fogo" no clássico e por pouco não levou a equipe para um resultado histórico.
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